terça-feira, 2 de outubro de 2012

Coisas de Mayala Morenna




Volta

A Noite vem vindo fresca.
O sol acaba de se por, já nem posso vê-lo.
Apenas sua cor aveludada chamou a atenção do meu olhar inquieto.
A brisa me toca o rosto suavemente, então sorrio.
Sorrio ao apreciar a brisa fresca que me acaricia.
Agora, olho o céu negro e procuro encontrar uma estrela.
Não qualquer estrela, mas a que se diz a primeira, a luminosa, e mais forte.
 “Estrela Dalva”
Encontra-la-se, talvez eu faça um pedido, que me traga sorte.
E sorte é o que realmente preciso.
Pois hoje, me chateei com blá, blá, blas insuportáveis, mas não sai de mim.
Respirei fundo, contei até dez e deixei o tempo passar.
Não esgoelei ninguém, nem tão pouco saí inteira.
Talvez me faltasse um pedaço, procurei e não encontrei.
Ouvi batidos dentro de mim, meu oração batia lentamente.
E eu que pensava que ele havia parado no tempo, nas horas passadas, mas está aqui dentro de mim.
Chateações e cobranças não vão me tirar do sério.
Agora estou preparada psicologicamente para enfrentar os terremotos da vida.
Meu escudo é invisível e enviado por Deus.
Por isto ninguém pode ver ou entender.
Mas está aqui...
Não sou tão frágil, nem tão forte.
Mas tudo não depende somente de mim.
Só dependemos de Deus e do tempo que passa rápido e não volta mais...
Mas, no entanto, são como fleches os reflexos do sol no mar ao se por, vem e vão.
Sempre Volta. 
                                                                                                              Mayala Morenna
      


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