sábado, 18 de agosto de 2012

Amarelo Ouro




Nas mãos calos da peneira estropiada pelo tempo, na cabeça uma ideia um sonho amarelo.
Pés enrugados na a água, roupa velha e molhada, mas no olhar um brilho imaginado, o quê eu mais quero.
Amarelo ouro, não ouro de tolo e sim o bruto verdadeiro e amoitado em meios cascalhos das Minas rochosas Gerais, sou garimpeiro.

O brilho reluz nos olhos e no bolso de quem o vê primeiro. 
E quem não desiste nunca, eu “brasileiro”.

Se sol ou chuva, noite ou dia cá estou.
Se eu acordar bem cedo e nem ser chamado por Deus, ainda assim debaixo de chuva eu vou.
Acompanhado de esperança, descalço meio desnudo ou de chinelo, sou pobre.
 Em busca do tão sonhado e jamais esquecido dourado ouro nobre.
 Mayala Morenna

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