Nas mãos calos da peneira
estropiada pelo tempo, na cabeça uma ideia um
sonho amarelo.
Pés enrugados na a água, roupa
velha e molhada, mas no olhar um brilho imaginado, o quê eu mais quero.
Amarelo ouro, não ouro de tolo e
sim o bruto verdadeiro e amoitado em meios cascalhos das Minas rochosas Gerais,
sou garimpeiro.
O brilho reluz nos olhos e no
bolso de quem o vê primeiro.
E quem não desiste nunca, eu “brasileiro”.
Se sol ou chuva, noite ou dia cá estou.
Se eu acordar bem cedo e nem ser
chamado por Deus, ainda assim debaixo de chuva eu vou.
Acompanhado de esperança, descalço meio desnudo ou de chinelo, sou
pobre.
Em busca do tão sonhado e jamais
esquecido dourado ouro nobre.
Mayala Morenna
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