Sai por ai admirando a beleza das árvores tão altas que pareciam tocar
o céu.
E as folhas se balançavam era um encanto.
Dava até para ouvir o som do vento e pude ver uma folha seca caindo
lentamente até tocar o chão.
Parei em frente um bando de borboletas, e cada era de uma beleza diferente,
cada uma era especial...
As pequeninas nunca vão chegar a ser tão grandes quanto as outras, pois
já nascem do tamanho que morrem, por que tem vida curta.
Quando elas voam parecem bailar e rodopiam desesperadamente de um lado
para o outro sem rumo certo.
E em bando voam exaltadas a procura de uma flor para retirar o
alimento, e acha um pouso aqui outro ali, mas seus pequenos olhinhos já
avistaram uma nova flor e assim todas mudam de idéia, e meus olhos quase as
perderam de vista.
Elas parecem ter pressa, parecem ter certeza do seu curto prazo de vida
e insistem em espalharem beleza por ai, até suas lindas asas perderem as forças
e as deixarem no chão, com um leve suspiro quase imóvel.
Então pensei...
Que devemos ser como as borboletas, espalhando nossa beleza pela vida,
transmitindo alegria e positividade enquanto vivermos.
Como elas que balançam suas asas sem cansar até cair.
Então continuei andando...
E vi bem no meio do caminho uma delas caída já sem forças para voar,
não consegui dar um só passo, me abaixei e a peguei colocando-a em uma folha
bem verdinha, a coitadinha tentou bater as asas, mas foi inútil.
“Pelo menos que morra em um
lugar melhor, no meio do caminho ela seria esmagada”.
Andando e olhando as outras, vi como realmente dançam o tempo todo
exibindo suas belezas, e mesmo sendo tão lindas não ganhou de Deus a vida
eterna.
È exatamente assim que temos que ser espalhando por onde passar-mos,
sentimentos bons e verdadeiros para todos
que estão em nossa volta, enquanto vivermos.
Qualquer um pode ser como as borboletas...
Que voam desesperadamente a procura da felicidade e sem pensar no
tempo.
Mayala Morenna
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