Menina,
pequena, miúda e desnutrida.
Nasceu
frágil, com luta, quase sem vida.
Cabelo
despenteado, pés descalço, maltrapilha e na boca um bico.
Não
sabia o que a aguardava em sua trilha, e que tinha um pai rico.
Que
a ela nunca teve apego, e nem atenção.
Não
a viu crescer, nem se quer pagou-lhe a pensão.
Não
precisou de um pai para seguir na vida.
Tudo
que precisa na vida ela tinha, e não era mania.
Tinha
o maior de todos, o amor da sua família.
E
o pai rico que para ela nunca foi nobre.
Tinha-se
qualquer dinheiro, mas que no fundo era muito pobre.
Pobre de espírito e de consciência
Que
nunca lhe fez falta a sua ausência.
Á
Deus um dia ele vai ter que pedir perdão.
Por
achar que filha bastarda, não era filha não.
Mayala
Morenna
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